Todos os especialistas concordam: a higiene é essencial para evitar problemas de saúde por conta da depilação. “Independentemente do método escolhido, deve-se sempre limpar a região a ser depilada com higienizante, como álcool 70%. No caso da lâmina, os descartáveis são indispensáveis”, afirma a dermatologista Karla Assed.
Quem não toma esses cuidados pode enfrentar efeitos indesejados. “Entre os problemas mais comuns estão a foliculite e inflamação localizada bacteriana. É preciso checar como está a pele e avaliar o tipo de produto depilatório antes da aplicação”, explica a dermatologista Adriana Vilarinho.
Se o processo depilatório levar a sangramentos, mesmo que mínimos, ou for realizado em locais onde haja foliculite em atividade, existe inclusive o risco de transmissão de doenças infectocontagiosas, como hepatite B e HIV, caso o material não seja esterilizado, como explica o médico da Amil Brasília Pedro Zancanaro. “O folículo de onde o pelo é arrancado também serve como porta de entrada para bactérias que vivem na superfície da nossa pele. Por isso é relativamente frequente encontrar pelos inflamados, confundidos com pelos encravados, após o processo de depilação”, conta.
Ainda de acordo com Zancanaro, as clínicas que oferecem serviço de depilação precisam ter alvará de funcionamento e liberação da Vigilância Sanitária. “Entre outras exigências, há a obrigatoriedade de um local separado para limpeza de material e esterilização, quando for necessário. Todo o material deve ser descartável e é preciso haver boa iluminação, paredes e bancadas laváveis, pia para lavagem das mãos dos profissionais, bem como saboneteiras, toalheiros e álcool em gel de parede”.
Karla Assed, que cuida de famosas como Xuxa, Angélica, Deborah Secco e Claudia Leitte, considera a depilação a laser o método mais higiênico e menos arriscado para a saúde. “O uso de laser não expõe o paciente a possibilidade de contaminação ou doenças, pois o aquecimento no disparo, com congelamento da ponteira concomitante, promove uma esterilização imediata em cada ponto aplicado”, afirma a médica.
Pedro Zancanaro concorda e acrescenta à lista dos métodos mais seguros o creme depilatório: “No laser, a ponteira precisa ser limpa com solução antiséptica para garantir a higiene. O uso de cremes depilatórios, que quebram os fios sem arrancá-los, também é mais seguro, pois o risco de rompimento da barreira cutânea é mínimo, diferentemente da raspagem com barbeador, corte a linha ou cera, que criam pequenos canais por onde bactérias podem entrar”.
O essencial antes de qualquer depilação é ter certeza que a pele está bem limpa e devidamente hidratada, para que o processo não cause danos e a recuperação seja plena. Em caso de dúvidas sobre tratamentos, produtos e indicações, como uso de cremes para clarear por exemplo, o melhor é buscar a orientação de um dermatologista para uma consulta personalizada.
Prós e contras de cada método depilatório:
Depilação a laser
Prós: após algumas sessões, os pelos não crescem mais ou tornam-se mais finos e curtos, de crescimento vagaroso.
Contras: alto custo, restrições quanto à exposição solar e necessidade de procurar um profissional devidamente habilitado para manipular o laser, segundo regras da Anvisa.
Creme:
Prós: baixo custo, método higiênico, pode ser feito em casa e associado a hidratantes.
Contras: risco de alergias aos componentes do produto e restrições quanto à exposição solar.
Barbeador:
Prós: baixo custo e pode ser feito em casa.
Contras: risco de infecções pós-depilatórias e pouca durabilidade da depilação..
Linha:
Prós: método rápido e de longa duração.
Contras: costuma ser doloroso e há risco de infecção, pois o pelo é arrancado da raiz.
Cera:
Prós: bom custo-benefício.
Contras: risco de queimaduras e infecções.
E ai o que fazemos? Ficar Peluda? Nem Pensar...............
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